Localizada no Bioma Mata Atlântica, com Floresta Ombrófila Mista (floresta com araucária), a Florestal Gateados possui a maior Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPNs) do Sul do Brasil, dedicada exclusivamente a estudos científicos, proteção ambiental e preservação dos recursos hídricos, contribuindo para a conservação da biodiversidade no bioma Mata Atlântica.
Em andamento desde 2015, o programa de monitoramento de fauna já registrou 259 espécies, entre mamíferos, aves, répteis e anfíbios.
Destas, são 30 espécies classificadas como ameaçadas de extinção, sendo 06 espécies constantes na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza - IUCN 2019.2 (International Union for Conservation of Nature), mais 14 espécies pela classificação de espécies ameaçadas do CONSEMA - Conselho Estadual do Meio Ambiente de Santa Catarina, e ainda, pela Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção do ICMBio (2018), são mais 10 espécies.
Conhecer a diversidade e a distribuição de espécies de animais silvestres é essencial para a elaboração de estratégias de manejo que prezam pela sua conservação.
Os resíduos gerados na Florestal Gateados têm os seguintes destinos: reciclagem, aterro sanitário próprio e destinação para empresas especializadas, no caso de rejeitos perigosos ou contaminantes. A gestão de resíduos busca identificar as oportunidades de redução, reutilização e reciclagem, sendo executada de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (lei nº 12.305/10).
De acordo com a norma FSC®, o Alto Valor de Conservação (AVC) é determinado a partir de um valor biológico, ecológico, social ou cultural de notável significado ou extrema importância em nível nacional, regional ou global.
Protegida dentro da área da RPPN Emílio Einsfeld Filho, há uma espécie endêmica e ameaçada de extinção, a bromélia Dyckia distachya. Classificada na categoria de AVC 1 do FSC®, essa espécie é exclusiva de ilhas rochosas ao longo das margens do rio Uruguai, do Rio Paraná e de alguns dos seus afluentes.
Realizamos monitoramentos periódicos para avaliar mudanças no status de conservação da bromélia, adaptando nossas estratégias de gestão para garantir a proteção efetiva da espécie.